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TRILHA GEOPOÉTICA DOSSEL 

Despertando Olhares Sensíveis, Sustentáveis, Ecológicos e Lúdicos em Jardim Sulacap

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Articulando os sentidos

Humus Tecelã

Articulando  os  sentidos é uma performance onde  a proposta é que cada visitante da Trilha Geopoética DOSSEL, em Jardim Sulacap – RJ, seja um componente desta intervenção na APAMC. A interação  entre  os  visitantes,  guias,  voluntários,  fauna,  flora,  geodiversidade, serviços  ecossistêmicos  culturais,  dentre  outros,  é  determinante  para  construir  a trilha. Ainda que o caminho físico seja o mesmo, as dimensões dos saberes sobre ela são atravessadas a partir das percepções compartilhadas pelos visitantes. Esta atividade de sensibilização inicia com um vídeo que cativa a curiosidade dos  visitantes  sobre  o  que  será  vivenciado  ao  longo  do  evento. Os visitantes são então convidados para o jardim onde  encontram  uma  roda  demarcada  por mudas  nativas  de  Mata  Atlântica (as que serão plantadas pelo grupo) em volta de uma mesa com um mapa da trilha (feito  de  papel  reciclado  e  terra  coletada  nas  cinco  áreas  da  trilha,  com  o  trajeto demarcado  por  pimenta  rosa),  objetos  para  serem  usados  como  focos  de  visão (lentes, lupas, binóculos, câmeras antigas, óculos, trepadeiras em formato de lentes e óculos, pedaços de troncos com orifícios) e papel terra (papel reciclado misturado com  terra).  O  grupo  forma  uma  roda  junto  das  mudas,  e  os  focos  de  visão  são distribuídos  para  exercitarmos  novas  perspectivas  de  formas  de  enxergar  a Natureza,  enquanto  é  proposto  um  alongamento.  Dando  prosseguimento,  os visitantes  se  apresentam  pelo  seu  nome,  idade,  uma  representação  sobre  como estão  se  sentindo  naquele  instante,  escolhendo  um  elemento  da  Natureza (elementos  da  biodiversidade,  geodiversidade  ou  fenômenos  naturais),  e comentários sobre se já fizeram trilhas ou plantaram árvores antes. Na medida em que  uma  das  guias  entrega  o  fio  de  malha  para  o  visitante  segurar,  este  se apresenta e continua segurando o fio, o qual percorre todos os visitantes, formando uma teia. Neste fio estão escritos poemas do repertório geopoético do grupo  Geotales  -  UNIRIO.  Uma  vez  que  todos  se  apresentaram,  os  visitantes  são direcionados para iniciar a trilha.

HUMUS TECELÃ é uma performance realizada numa instalação artística composta por linhas de malha amarradas nas árvores, formando uma cama de gato com cerca de 4m de extensão. Ao longo do fio de malha estão escritos poemas, de forma diluída. Quando os visitantes percorrem a instalação, tentando desviar das linhas de malha, é inevitável o contato com os fios, tencionando e interferindo no caminhar dos outros  componentes  de  grupo  e  na  flora  onde  os  fios  estão  entrelaçados.  Esta interação representa o emaranhado da  teia  da  vida  neste  ecossistema,  no  qual  estamos  incluídos, independentemente do nosso nível de consciência. Esta instalação é montada enquanto os visitantes estão percorrendo a trilha  sendo  também  uma  performance  executada  por   uma  pessoa  que  não acompanha o grupo – a Tecelã.

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