top of page

CONECTE-SE, SEJA UM NÓ DESTA TEIA

Para aguçar sua curiosidade e convida-los para vivênciar conosco esta experiência recheada de surpresas e parcerias, conheça um pouco mais das nossas ações. 

IMG-20190725-WA0012.jpg
IMG_3143.q.jpg

Eu sou a floresta, esse solo é o meu corpo,

nossa seiva alimenta os seres,  

eu sou este morro, minha alma queima com este morro,  

eu sou esta flor que desabrocha

 eu sou tudo isso, e muito mais que não sei nomear.  

 

Meu corpo foi redesenhado,

e nada que ocorre naquele morro será indiferente a minha alma

 nunca mais

 

Assim como ele me permiti ser “mais humanoide”,

eu o permito a voz, o permito a luta

eu escolhi ser esse Morro,

e quanto fiz esta escolha entendi um pouco mais da sua história,

Sr. Eduardo Carvalho.  

 

Eu pertenço a este morro, a essas matas, a essas rochas,

Eu sou a água desta nascente que me estende a outros ambientes...

Eu escolhi ser este morro e assim me tornei do mundo.

 

Eu sou a floresta - Lilaz Santos 

Performance do poema Eu sou a floresta na Trilha Geopoética

Todos os seres que coabitam a APAMC são os nós desta teia, no entanto nossa habitat esta muito além do restrito espaço que nossos pés tocam o solo. Entendemos por habitar um espaço, todo aquele território que significamos. Sim! Somos habitantes do mundo! Seres híbridos que se expandem até o alcance dos nossos pensamentos e ações. 

Nossa missão é criar diálogos como este! E uma peça essencial nesta caminhada foi o grupo Geotales da UNIRIO com suas performances poéticas! Este grupo mergulhou em nossos sonhos, e em cada trecho da trilha deixaram trechos de poemas que falam sobre os seres humanos e a natureza! Para inspirar ainda mais a nossa imersão, e pela palavra lida incentivar o início de uma conversa sobre o que esta sendo vivenciado. Também acompanharam o grupo participando destes diálogos e performando os poemas escondidos pelo nosso caminhar na natureza!  

Performance Geotales nas trilhas geopoéticas

IMG_20190526_163819_529.jpg
IMG-20190725-WA0015.jpg
DSC08251.JPG
IMG_5443.jpg
IMG_3218.jpg
IMG_3346.1.jpg
IMG_3530.JPG
IMG_20190810_102859.jpg
IMG_20190817_103138.jpg
IMG_20190724_104212.jpg

As componentes do grupo GeoTales UNIRIO (Júlia Mayer, Juliana Timbó, Brunna Ellen,  Bruna  Villares,  Vitória  Villela) realizaram diversas performances durantes das trilhas na APA Morro do Cachambi - Jardim Sulacap. O  repertório  do  Geotales,  composto  por  histórias  em  prosa  e verso,  foi  adaptado  para  abordar  os  temas  transversais  ao  evento  (Patrimônio Natural e a integração do ser humano com a Natureza). Os serviços culturais, assim como  os  demais  serviços  ecossistêmicos  (suporte,  regulação  e  provisão),  foram correlacionados,  por  exemplo,  com  trechos  do  poema  “Aninha  e  suas  pedras”,  de Cora Coralina: “...Remove pedras, planta roseiras, faz doces. Recomeça. / E viverás no coração dos jovens / e na memória das gerações que hão de vir”. Já nos trechos dos poemas “Retrato do artista quando coisa”, de Manoel de Barros - “penso em renovar o homem utilizando as borboletas” – e “Canção mínima”, de  Cecília  Meireles  -  “No  mistério  do  sem-fim  /  Equilibra-se  um  planeta”  –  foram abordados  conteúdos  que  visam  uma  integração  com  a  Natureza  por  meio  de intervenções antrópicas positivas. Na história “O menino e o c ouro” (SANTOS, 2017) os  serviços  ecossistêmicos  foram  mais  enfocados  e  na  história  “Árvore  de  Pedra” (PONCIANO,  2015)  os  valores  de  cidadania  e  solidariedade  inerentes  ao compartilhamento  de  uma  colheita,  determinantes  para  a  sobrevivência  de  um agrupamento humano, foram correlacionados com os usos das áreas verdes.

 Adubando com afeto

Associada ao plantio das mudas na Trilha Geopoética DOSSEL ocorre a segunda dinâmica de sensibilização, com a escrita das cartas em papel terra (papel reciclado com 30 % de terra adicionada na polpa), quando os visitantes escrevem  ou  desenham  mensagens  pra  as  suas mudas,  adubando  as  plantas  com  palavras  de  afeto. Essas cartas podem ser amassadas ou cortadas em pedaços, encharcadas com água e dispostas nos berços (buracos  previamente  preparados  para  receber  as  mudas)  antes  do transplante  da  muda. Algumas pessoas preferem levar as cartas para casa, ou deixar em cima do solo. Esse papel terra foi produzido em oficinas junto com discentes do curso de Ciências Biológicas e Museologia da UNIRIO, que visitaram a trilha também após essa atividade.

WhatsApp Image 2019-08-28 at 21.26.45.jp
IMG_20190901_111101.jpg
IMG_3560.JPG

Lentes da Natureza

Uma das instalações artísticas que compõe a obra TEIA DOSSEL é a Lentes da Natureza, que foi desenvolvida com a participação de duas turmas de graduação da UNIRIO no período de 2019.1, a de Ciências Biológicas e Museologia. Também foram promovidos mutirões com os moradores de Jardim Sulacap, que participaram da confecção de partes das instalações artísticas. Na instalação delas participaram apenas as voluntárias e integrantes do projeto Geotales, que escreveram poemas de maneira velada nos elementos utilizados como Lentes da Natureza. Lentes da Natureza consiste em diversas peças que visam focar o olhar dos visitantes na investigação de diferentes elementos da biodiversidade e geodiversidade local, por meio de tubos de papel, armações de lupas e de óculos compostos por diversos tipos de fios (trepadeiras, fios elétricos, fios de malha, ...), e outros elementos utilizados como focos de visão (molduras). Outra forma de focar a visão é a pintura (com tinta acrílica) de olhos humanos, em um galho seco. Instigando os visitantes a olhares com mais atenção ou olharem na direção que os olhos da pintura estão mirando. A sensação de reconhecer olhos humanos na Natureza causa estranhamentos, representando seres híbridos, formados pelos olhos dos voluntários, que continuam zelando pelo espaço, nos demais elementos da Natureza.

IMG-20190819-WA0049.jpg
IMG_20191027_082533.jpg
IMG_20190628_105030.jpg
DSC08285.JPG
IMG-20190703-WA0113.jpg
IMG-20190703-WA0111.jpg
bottom of page